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domingo, 30 de outubro de 2011

Seminário Direitos Humanos e HIV/AIDS

Aconteceu no dia 28 de outubro, sexta-feira, o I Seminário Direitos Humanos e HIV/Aids, sendo este a primeira experiência da Pastoral da Aids da Arquidiocese de Santa Maria.


Na mesa de abertura estiveram presentes: Luiz Schinovski (representante do Secretário do Município da Saúde), Pr. Reinoldo Neumann (pela Fraternidade Ecumênica de Igrejas Cristãs), Pe. Celito Moro (representando o arcebispo D. Hélio Rubert e assessor da Pastoral da Aids na Arquidiocese), Fr. Luiz Carlos Lunardi (assessor nacional da Pastoral da Aids, representando a Casa Fonte Colombo) e Ricardo Charão (Secretaria de Saúde do RS/Seção Estadual de Controle das DST's e Aids).


Os temas trabalhados foram:
- Contextualização: Direitos Humanos, aspectos jurídicos e sociais, assessorado pela Drª Deborá Evangelista, coordenadora do curso de Direito da FAPAS.
Acesso universal a prevenção, tratamento, assistência e Direitos Humanos, assessoria da Drª Nêmora Barcellos. 
Política de Prevenção: o desafio do enfrentamento das vulnerabilidades, onde contamos com a colaboração de Ricardo Charão.
Os temas eram complementares e provocaram a reflexão acerca dos direitos das pessoas que vivem com HIV.
O público que participou era composto por estudantes predominantemente dos cursos de serviço social, enfermagem, terapia ocupacional e ensino médio. Contamos também com a participação de professores, agentes de pastoral e pessoas que vivem e convivem com o HIV.

Um dos desafios levantados no Seminário foi a dificuldade dos direitos das pessoas que vivem com HIV serem assegurados sem a necessidade de ações na justiça, sendo algo que ainda precisa ser conquistado de fato, no dia a dia, e nas práticas e ambientes mais comuns da sociedade.
O I Seminário foi marcante no que diz respeito a temática, de certa forma inovadora na região central do RS, e na avaliação dos presentes um desafio constante.
A Pastoral da Aids - arquidiocese de Santa Maria agradece a todos e todas pela participação, aos agentes e voluntárias(os) que colaboraram na divulgação e nos serviços no dia.

Agradecemos ao Fr. Lunardi pelo apoio e presença em tempo integral no Seminário, com intervenções e reflexões muito pertinentes.
Agradecemos aos apoiadores, principalmente à CESE pelo apoio financeiro para que este importante momento pudesse ser realizado com a qualidade.




Andréia Silva
p/Equipe de organização do Seminário.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Seminário Direitos Humanos e HIV/AIDS

Estamos finalizando os preparativos para o Seminário que irá reunir pessoas vivendo com HIV/AIDS, organizações da sociedade civil, órgãos gestores, assistentes sociais, profissionais da saúde e outras áreas, estudantes, agentes de pastoral, Secretarias de Saúde dos municípios da região central e do estado para debater a promoção e defesa dos direitos humanos das pessoas que vivem com HIV e AIDS
Foram alguns meses de muitos contatos, reuniões e momentos importantes onde firmamos parcerias importantes que há tempos a Pastoral da Aids de Santa Maria buscava.
Agradecemos desde já o empenho de muitas pessoas que foram se somando aos preparativos oportunizando que no próximo dia 28 de outubro possamos realizar um belo momento de reflexão, dando assim um passo importante na discussão dos Direitos das pessoas que vivem com o HIV.

A lista de agradecimentos e reconhecimento pelo apoio é grande, abaixo, todos os apoiadores do Seminário Regional: Direitos Humanos e HIV/Aids, desde já nosso muito obrigada!

Quem desejar participar, entre em contato, ainda temos vagas! Sejam desde já bem vindos, bem vindas!

Apoio financeiro:













Apoiadores com Assessoria, Divulgação, Hospedagem e com Pessoas que irão participar:

Casa Fonte Colombo – Porto Alegre

Secretaria da Saúde do RS
Drª Nêmora Barcellos - médica
Departamento de Infectologia – HUSM
UNIFRA - PRPGPE
Secretaria do Município de Educação - SMED
SEFAS - Hospital Casa de Saúde
Secretaria do Município da Saúde – Santa Maria
Casa 13 de Maio – CTA Municipal
Câmara Municipal de Vereadores - Gab. Verª Maria de Lourdes Castro
Núcleo de Práticas Jurídicas da FAPAS
 8ª Coordenadoria Regional de Educação - Setor Pedagógico
Secretaria do Município de Assistência Social, Direitos Humanos e Cidadania
Fraternidade Ecumênica de Igrejas Cristãs - FEIC

Um agradecimento especial ao nosso Arcebispo D. Hélio Rubert que nos apoiou desde o início desta atividade e ao nosso assessor Pe. Celito Moro.

Aguardamos todos com alegria!

Andréia Silva
p/Equipe de Organização do Seminário.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Inscreva-se! Participe!

 Seminário Regional “Direitos Humanos e HIV/AIDS”
DATA: 28 de outubro de 2011
LOCAL: Auditório da CESMA - Rua Professor Braga, 55 - 
Centro  Santa Maria – RS
  
Proposta:
O Seminário pretende reunir pessoas vivendo com HIV/AIDS, organizações da sociedade civil, órgãos gestores, assistentes sociais, profissionais da saúde e outras áreas, estudantes, agentes de pastoral, Secretarias de Saúde dos municípios da região central e do estado para debater a promoção e defesa dos direitos humanos das pessoas que vivem com HIV e AIDS bem como das populações mais vulneráveis no âmbito da epidemia.

OBJETIVOS:
- Identificar mecanismos de promoção, proteção e reparação dos direitos humanos das pessoas vivendo com HIV e AIDS e populações vulneráveis.
-  Identificar relações interinstitucionais e propor estratégias para o fortalecimento das ações.
- Promover um debate acerca da situação dos direitos humanos das pessoas vivendo com HIV e AIDS na região central do RS, observando os contextos locais.

Organização e promoção:
Pastoral de DST/AIDS – Arquidiocese de Santa Maria

Patrocínio:
Coordenadoria Ecumênica de Serviço - CESE

Apoiadores:
Casa Fonte Colombo – Porto Alegre
Secretaria da Saúde do RS
Departamento de Infectologia – HUSM
UNIFRA - PRPGPE
Secretaria do Município de Educação - SMED
SEFAS - Hospital Casa de Saúde
Secretaria do Município da Saúde – Santa Maria
Casa 13 de Maio – CTA Municipal
Núcleo de Práticas Jurídicas da FAPAS
 8ª Coordenadoria de Educação - RS
Secretaria do Município de Assistência Social, Direitos Humanos e Cidadania
Fraternidade Ecumênica de Igrejas Cristãs - FEIC

Programação:

8h – Abertura: representações da Arquidiocese com presença das autoridades municipais e do estado.
8h 50 - Contextualização: Direitos Humanos, aspectos jurídicos e sociais
Dr. Marcelo Lugo – advogado, professor da FAPAS.
Acesso universal a prevenção, tratamento, assistência e Direitos Humanos
Drª Nêmora Barcellos – especialista em doenças infecciosas - Hospital Sanatório Partenon – POA, professora dos cursos de pós-graduação em Saúde Coletiva da Unisinos e em Epidemiologia da UFRGS
Política de Prevenção: o desafio do enfrentamento das vulnerabilidades
Ricardo Brasil Charão – Coord. Seção Estadual de Controle das DST/AIDS, Departamento de Ações em Saúde - Secretaria Estadual da Saúde – RS

Pastoral de DST/AIDS - Arquidiocese de Santa Maria - Rio Grande do Sul – Brasil
Sede: Rua Vale Machado, 1438 – Centro – Santa Maria – RS 
Telefone (055) 3026.4909 | 8124 3732
E-mail: eventosdstaids@gmail.com 
PEÇA SUA FICHA DE INSCRIÇÃO!

Medicamentos e crianças: o dilema dos “órfãos terapêuticos”


Em decorrência de implicações éticas e muitas vezes pela falta de interesse financeiro das grandes empresas farmacêuticas, ainda persiste o quadro de um dos maiores problemas de saúde pública do mundo: o baixo número de alternativas terapêuticas com evidência comprovada para o tratamento de enfermidades em crianças.
Já existem na literatura diversas publicações que relatam as altas prevalências na utilização de medicamentos não aprovados ou não padronizados para crianças, tanto em consultórios pediátricos quanto em unidades de internação e de tratamento intensivo pediátricas, de modo não justificado, ou mesmo por desconhecimento dos prescritores em relação a essas peculiaridades.
Com muita freqüência, a prescrição e o uso desses medicamentos, nas faixas pediátricas, são baseados em extrapolações de doses e/ou modificações de formulações para adultos, ignorando-se completamente as diferenças entre crianças e adultos e submetendo aquelas aos riscos de eficácia não comprovada e de paraefeitos não avaliados.
Há mais de 30 anos, Shirkey já reconhecia a existência do sério dilema da padronização de medicamentos pediátricos, chamando-os de “órfãos terapêuticos”. Apesar de diversas iniciativas das agências reguladoras e de instituições como a Organização Mundial da Saúde – OMS e o Medico Sem Frontenteiras – MSF, ainda em geral, tratamentos, vacinas e diagnósticos pediátricos são drasticamente pouco pesquisados.
A lacuna existente entre as necessidades e os medicamentos disponíveis é fortemente evidente no tratamento de HIV/AIDS: como poucas crianças são infectadas pelo HIV nos países ricos (quase 100 crianças são infectadas na Europa ou América do Norte a cada ano, comparando com as 560.000 infectadas na África), as empresas farmacêuticas não têm um incentivo econômico para desenvolver medicamentos ou testes que funcionem para crianças. Como resultado, muitos antirretrovirais nunca foram testados em crianças. Testes de diagnóstico também são, infelizmente, inadequados para elas.
Como iniciativa para minimizar a falta de acesso a informações sobre o uso de medicamentos em crianças publicou neste ano a terceira edição de uma lista de referência para uso de medicamentos em crianças (Model List of Essential Medicines for Children). Outra publicação também muito útil é o formulário terapêutico (Model Formulary for Children) com informações sobre 240 medicamentos essenciais para crianças com menos de 13 anos. Este guia traz dados sobre uso, dosagem e efeitos colaterais dos medicamentos e também alertas sobre quais crianças não devem tomá-los. O documento com 528 páginas tem ainda um roteiro de interações medicamentosas mais comuns.”Sem um guia global, muitos profissionais da saúde tinham que receitar remédios com base em evidências muito limitadas”, disse o médico Hans Hogerzeil, da OMS.
Cerca de 8,8 milhões de crianças com menos de 5 anos morrem todos os anos, muitas de doenças como diarréia e pneumonia, que poderiam ser evitadas com o uso correto dos remédios, segundo a OMS.
Fonte: http://www.politicasfarmaceuticas.blogspot.com/

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Infectados pelo HIV via transmissão vertical são chamados de "filhos da Aids", conta José Rayan, da Rede Nacional de Jovens com HIV e Aids

Natural de Manaus, José Rayan, 19 anos, se infectou com o HIV via transmissão vertical. Preocupado com a defesa dos direitos das pessoas que também têm esse vírus, ele se tornou representante da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo e Convivendo com HIV e Aids. 

Segundo Rayan, as pessoas que têm o vírus da Aids desde bebê e, principalmente aquelas que cresceram em casas de apoio, não gostam de dizer que pegaram o vírus da mãe, pois são chamadas discriminatoriamente de “filhos da Aids”. 

Rayan conta que o preconceito em relação aos infectados via transmissão vertical é quase sempre relacionado aos pais. “Muitas pessoas comentam que os pais puderam escolher usar a camisinha, já nós não tivemos essa opção e somos vistos como coitadinhos”, disse. “E quando as pessoas ficam sabendo que a mãe tinha Aids, geralmente associam à prostituição”, acrescentou. 

Para ele, a maior dificuldade em ter o vírus desde criança foi entender o que é a Aids e se adaptar ao coquetel antirretroviral. 

O jovem acredita que a alta taxa de transmissão vertical do HIV na região Norte se deve ao desconhecimento por parte das gestantes. “Muitas mães soropositivas não sabem que é possível ter filhos sem risco de transmissão do vírus. Quando elas descobrem isso, já estão amamentando”, comentou.

Rayan destaca também que na região Norte há carência de centros de saúde, o que faz com que muitos partos sejam feitos em casa por parteiras, correndo mais risco de transmissão. 

De 1999 a 2009, a taxa de casos de aids em menores de cinco anos cresceu três vezes no Norte do país. Hoje, a região tem uma média de 4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, ficando atrás apenas da região Sul com 5.8 casos para o mesmo proporcional de habitantes.


Fonte: Agência de Notícias da Aids.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Laços de famílias positivas


Intrometida, querida, distante, presente, acolhedora ou preconceituosa. Existem vários adjetivos para definir as diferentes famílias espalhadas pelo mundo. Independente de cada perfil, elas exercem uma tremenda influência na vida de todos nós. Nesta matéria você poderá refletir sobre a importância da família na vida das pessoas soropositivas e como esses laços podem ser firmados com pessoas que não são necessariamente do mesmo sangue.
Laura* foi a primeira a saber que seu irmão estava infectado pelo HIV. Vinte dias após a confirmação do diagnóstico, ele ficou internado, muito mal, por 36 dias. “Eu me senti vivendo o problema através do meu irmão. Antes, estávamos muito afastados, cada um vivendo a sua vida”. Para ela, a doença do irmão causou várias mudanças na vida de toda a família: “Os nossos pais, apesar de serem bem idosos, estão encarando tudo com muita coragem. Cada um de nós mudou muito e para melhor. Hoje me sinto mais serena. Por incrível que pareça, há aspectos positivos nessa crise. Eu estou próxima novamente do meu irmão. Todo aquele sentimento de carinho, amizade e amor ressurgiu novamente”. Laura* está buscando mais informações sobre a Aids e como conviver com o HIV. Muito realista, ela tem como meta ver o irmão recuperado, mas sabe dos desafios que tem pela frente. “Ele precisa de muitos cuidados. Estaremos sempre ao lado dele, vivendo um dia de cada vez”.
Segundo a psicóloga Eloísa Vidal Rosas, quando algumas famílias passam por um momento de crise, como, por exemplo, descobrir um diagnóstico positivo para o HIV, algumas transformações podem surgir. “Trata-se de uma situação que está naquele momento desarticulando e desestabilizando aquele grupo. O HIV não pode ser encarado como um problema individual. É uma questão para toda a família”. A psicóloga, que coordena uma equipe no Instituto de Terapia de Família do Rio de Janeiro, acredita que, quando a família se propõe a colaborar, pode se transformar num apoio precioso àquela pessoa infectada pelo HIV. Além disso, ela acrescenta que é comum, em momentos de crise, surgirem características em cada membro da família que poderão ser mais bem exploradas. “Quem tem melhor poder aquisitivo ajuda na parte financeira; quem tem mais disponibilidade de tempo pode se dedicar ao cuidado diário quando a pessoa necessita dele. A crise é o momento em que se tem que ser criativo, colocando o coração e a razão funcionando da melhor forma para tudo dar certo”.

Fonte: Ed. nº 19, revista Saber Viver

domingo, 9 de outubro de 2011

Diagnóstico Precoce



A Pastoral da AIDS - Arquidiocese de Santa Maria promoveu no dia 08 de outubro a capacitação para qualificar agentes e outros profissionais para o Programa de Incentivo ao Diagnóstico Precoce para HIV e Hepatites.
O Programa visa orientar e incentivar as pessoas a realizarem testagem para HIV e hepatites.
A Capacitação aconteceu no salão paroquial da Igreja do Rosário, em Santa Maria, com presença de 43 pessoas dentre elas: estudantes de enfermagem, assistentes sociais, fisioterapeutas, agentes de pastorais e representantes da rede de saúde do município e do Hospital Universitário - HUSM.
Frei Marcelo Monti, que assessorou a capacitação, abordou o histórico de como esta campanha foi pensada e a parceria entre a Pastoral da Aids e o Ministério da Saúde, os motivos de realizar este incentivo ao diagnóstico precoce bem como a forma de abordar as pessoas durante a ação de visitação.
Além do Frei Marcelo, os presentes puderam contar com a contribuição do Dr. Alexandre Schwarzbold, médico, chefe do Depto de Infectologia do HUSM, que abordou alguns dados estatísticos que reforçam o incentivo ao diagnóstico precoce para HIV e Hepatites, além de abordar sobre o que são as hepatites, sintomas e conseqüências do diagnóstico tardio.
Além do estudo, os participantes realizaram dinâmica para trabalhar as dúvidas e mitos sobre AIDS, trabalho em grupos para pensar ações e atividades concretas que possam ser realizadas durante o período de visitação aos moradores da região oeste de Santa Maria, onde será o piloto deste Programa na cidade de Santa Maria. 

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Participe!


Campanha de Incentivo ao Diagnóstico Precoce para HIV e 
Hepatites Virais
Dia: 08 de outubro, sábado, das 8h às 17h
Onde: Salão da Igreja Nossa Senhora do Rosário - Santa Maria
Rua do Rosário, 401 - Centro
Assessoria do Fr. Luiz Carlos Lunardi
Quanto: cada um paga seu deslocamento, haverá almoço no local custeado pela arquidiocese.
Favor confirmar sua presença até dia 06 de outubro para prevermos materiais e alimentação.

Informações: eventosdstaids@gmail.com
Tel. 55 3026 4909.