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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Dia Mundial de Luta Contra a AIDS

Dia Mundial de Luta Contra a AIDS. Compartilhe se você apoia essa iniciativa.



Breve Histórico:
O Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi criado para relembrar o combate à doença e  
despertar nas pessoas a consciência da necessidade da prevenção, aumentar a  
compreensão sobre a síndrome e reforçar a tolerância e a compaixão às pessoas infectadas.
Foi a Assembléia Mundial de Saúde, com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU),
 que instituiu a data de 1º de dezembro. A decisão foi tomada em outubro de 1987. No Brasil, 
a data passou a ser comemorada a partir de 1988, por decisão do Ministro da Saúde.
A cada ano, diferentes temas são abordados, destacando importantes questões relacionadas
 à doença. Em 1990, por exemplo, quando a Aids ainda era mais disseminada entre os homens, o tema foi "A Aids e a Mulher". Em 1997, foi a vez de as crianças infectadas serem lembradas. A importância da família e da união de forças também já foram destacadas como importantes aliados da luta contra a Aids.

O dia 1º de dezembro deste ano focaliza a necessidade de fazer o teste para HIV. Com o tema "Faça o teste do HIV. é bom pra você". Dados do Ministério da saúde confirmam as dificuldades do diagnóstico tardio. Ele dificulta a adesão ao tratamento, tem um custo físico maior e um gasto acrescido para o sistema de saúde. Fazer o teste HIV é bom para a saúde; é gratuito e sigiloso; é um direito seu. O único trabalho que você vai ter é procurar o posto de saúde mais próximo. Ali vais encontrar todas as informações e procedimentos para fazer o teste.
É bom fazer o teste da Aids mesmo sem ter sintomas da doença.

·   Se tiver o HIV, o acompanhamento médico ajuda a evitar doenças, facilita o tratamento e impede a transmissão da mãe para o bebê.
·   Se não tiver o HIV, renove o compromisso de cuidado e prevenção.
·   Muitos morrem de aids por não fazer o teste!
·   Além de fazer o teste incentive outros a fazer!

O dia mundial de luta contra a Aids é um convite à solidariedade com quem vive com HIV e está em situação de vulnerabilidade ou exclusão
Também é uma oportunidade para:

·   Combater a discriminação e preconceito
·   Denunciar a falta de acesso aos serviços e aos direitos
·   Incentivar as pessoas a fazer o teste HIV
·   Fortalecer a política de acesso universal à prevenção e tratamento


A Pastoral se engaja na luta política que defende os direitos das pessoas soropositivas e que promove a difusão de informações de prevenção. Organizar caminhadas, palestras, oficinas, apresentações artísticas, celebrações, programas de rádio e televisão, distribuir material informativo, promover seminários e debates em espaços públicos, além de aliar-se aos movimentos locais de luta contra Aids são algumas iniciativas que podem ser realizadas.


Fonte: Pastoral da Aids Nacional

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Cresce número de jovens homossexuais portadores de HIV

Dados divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério da Saúde mostram que houve um aumento, ainda que pequeno, no número de homens homossexuais com idades entre 15 e 24 anos no período 2000-2010.
Em contrapartida, a incidência do vírus HIV entre mulheres héteros da mesma faixa etária caiu substancialmente na última década. No ano 2000, eram 1.583. Dez anos depois, 756.

Neste ano, o governo vai adotar uma nova campanha contra o HIV que terá como principal alvo os homens do grupo HSH (homens que fazem sexo com homens) com idades entre 15 e 24 anos e as mulheres entre 13 e 29 anos.
Ao invés das formas clássicas de divulgação, serão utilizadas redes sociais, shows e programas populares de TV para divulgar formas de se evitar a doença.
A campanha terá início em 1º de dezembro e será encerrada no fim do Carnaval.


HOMENS PORTADORES DO HIV
Homossexuais com idade entre 15 e 24 anos
2010 - 514
2009 - 448
2008 - 473
2007 - 403
2006 - 321
2005 - 351
2004 - 335
2003 - 396
2002 - 378
2001 - 349
2000 - 321

Bissexuais com idade entre 15 e 24 anos
2010 - 154
2009 - 161
2008 - 160
2007 - 167
2006 - 149
2005 - 194
2004 - 171
2003 - 205
2002 - 190
2001 - 193
2000 - 208

Héteros com idade entre 15 e 24 anos
2010 - 411
2009 - 448
2008 - 420
2007 - 412
2006 - 409
2005 - 481
2004 - 491
2003 - 585
2002 - 539
2001 - 502
2000 - 483

MULHERES PORTADORAS DO HIV
2010 - 756
2009 - 897
2008 - 948
2007 - 1.020
2006 - 1.004
2005 - 1.160
2004 - 1.422
2003 - 1.594
2002 - 1.563
2001 - 1.573
2000 - 1.583


Fonte: Folha e Ministério da Saúde.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Seminário Hepatites

  A Comissão de Educação, Saúde, Cultura e Meio Ambiente, juntamente com a Superintendência de Vigilância Sanitária de Saúde de Santa Maria, tem a honra de convidá-lo (a) para o Seminário sobre prevenção às Hepatites.

Dia: 30 de novembro de 2011
Horas: 9h ás 12h e das 13h30 às 17h
Local: Auditório da Prefeitura Municipal de Santa Maria - Centro

8h30 - Credenciamento
Palestrantes: Dr. Alexandre Vargas Schwarzbold, Enfermeira Ana Motta, Odontóloga Carla da Rocha Sartori Sendtko, Farmacêutica-Bioquímica Cristiane Piva

Informações: Gabinete da Vereadora Maria de Lourdes Castro
55 3220.7240
mlrcastro.assessoriadeimprensa@gmail.com

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Pastoral da Aids inicia visitação

A Pastoral da Aids iniciou as visitações para Incentivar o Diagnóstico Precoce para HIV e Hepatites, o residencial Cipriano Rocha, na região oste de Santa Maria recebeu os visitadores no domingo dia 20 de novembro.
Na visita foi possível conversar com os moradores sobre a importância do diagnóstico precoce, tirar algumas dúvidas sobre transmissão dos vírus e como as pessoas podem acessar os exames e tratamento.
No geral os visitadores foram bem recebidos, sentimos nas pessoas um anseio em saber sobre o HIV e Hepatites bem como onde procurar atendimento.
O residencial Cipriano Rocha compreende 372 residencias com moradores provenientes de áreas de risco da cidade.



sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Brasil vai fabricar equipamento que detecta HIV com apenas uma gota de sangue

Rubéola, sífilis, toxoplasmose e hepatite B também poderão 

ser diagnosticadas com o novo aparelho


O Brasil vai produzir e utilizar na rede pública um aparelho para teste rápido de HIV, rubéola, sífilis, toxoplasmose e hepatite B em gestantes com apenas uma gota de sangue. O acordo para fabricação do equipamento foi assinado ontem entre o Instituto Carlos Chagas, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Paraná, e a empresa de equipamentos médicos e hospitalares Lifemed.

Criado pela Universidade Federal do Paraná, o kit, que inclui o aparelho e os materiais necessários aos exames, pode diagnosticar as doenças em até 30 minutos. Atualmente, o resultado dos exames leva semanas para ficar pronto. Por ser portátil, o equipamento pode ser levado a áreas de difícil acesso, à periferia das grandes cidades e à zona rural.

O kit nacional chegará ao Sistema Único de Saúde (SUS) somente em 2014. Com ele, o Ministério da Saúde espera, entre outros objetivos, reduzir a taxa de prevalência das doenças entre grávidas a partir do diagnóstico rápido e precoce no pré-natal, uma das metas do Programa Rede Cegonha, lançado este ano pela presidenta Dilma Rousseff. A cada ano são registrados, por exemplo, 19 mil casos de sífilis congênita no país.

— Esse equipamento, com o tempo, pode incorporar o diagnóstico de outras doenças infecciosas e podemos ampliar (o uso) não somente para o pré-natal, mas para toda a rede básica — disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Segundo o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, o aparelho tem potencial para diagnosticar cem tipos diferentes de doenças. Cada kit pode ser usado por até cem pacientes.

O ministério irá gastar cerca de R$ 950 milhões com a compra gradual das unidades no período de cinco anos. A economia para os cofres públicos é estimada em R$ 177 milhões de reais com a redução de importações e outros custos. Em 2014, serão comprados 2 milhões de kits. Em 2019, o montante será elevado para 10 milhões de unidades. De acordo com Padilha, em cinco anos, os kits nacionais serão suficientes para abastecer a rede pública em todo o país. Cada kit vai custar R$ 30,40 no primeiro lote de compras, em 2014. Com o aumento das encomendas, o preço de cada equipamento deve cair para R$ 21,50 em 2019, segundo estimativa do próprio governo.

Fonte: Zero Hora, 18/11/11

domingo, 13 de novembro de 2011

Fiocruz adquire tecnologia para produzir remédio contra a Aids

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou nesta sexta-feira (11) uma parceria para produzir no Brasil um dos remédios usados no tratamento contra a Aids. O atazanavir faz parte do coquetel de drogas usadas no combate ao vírus HIV e é produzido pelo laboratório norte-americano Bristol-Myers.

Com o acordo, a tecnologia será transferida ao Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fiocruz, conhecido como Farmanguinhos. De acordo com o diretor da unidade, Hayne Felipe, o acordo deve durar até 2017 - tempo necessário para que todo o conhecimento sobre o medicamento seja aprendido pelos profissionais no Brasil e o remédio seja fabricado totalmente em território nacional.
"Esse tempo é normal para a transferência de uma tecnologia deste tipo e é também quando termina a patente do produto", explica. Já em 2013, o laboratório norte-americano irá produzir o remédio com a identidade nacional da Farmanguinhos. Dois anos mais tarde, o instituto brasileiro já estará respondendo por 50% da produção do atazanavir.

Vendida com o nome de Reyataz, a droga é classificada como um antirretroviral inibidor de protease, um tipo de remédio que impede o amadurecimento do vírus e que ele infecte outras células.



O Ministério da Saúde espera reduzir em 41% seus gastos com o atazanavir. Além disso, a pasta vê o domínio tecnológico como uma garantia de acesso do paciente ao medicamento. Somente em 2011, o governo federal gastou R$ 128,2 milhões para comprar mais de 25 milhões de cápsulas do medicamento. Cerca de 43 mil pessoal foram beneficiadas no período.

Para 2012, a Fiocruz ainda deverá debater com o Ministério da Saúde sobre qual será a demanda. "Nós vamos conversar, talvez o Ministério precise adquirir até mais do que neste ano que estamos", afirma Hayne Felipe.

A nova tecnologia vai ajudar no desenvolvimento do laboratório nacional. “Nosso grande desafio é adquirir competitividade frente às grandes indústrias internacionais. Por outro lado, o acordo com a Bristol contribui para maior disponibilidade do medicamento”, argumenta.

Fonte: G1

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

25 coisas que você precisa fazer se você tem HIV

Pesquisando na página http://www.thebody.com, encontrei essa lista de 25 coisas que uma pessoa com HIV precisa saber, fazer ou providenciar. 
Oportuno repassar para quem interessar para que busque além de seguir "dicas" busque apoio, orientação, acompanhamento médico e principalmente realize o tratamento.
Na página, em cada item abaixo, pode-se acessar e ler mais sobre cada um deles.


1. Se você tem HIV, visite um infectologista o mais rapidamente possível.
2. Com a ajuda do seu médico, decida quando é melhor começar o tratamento antirretroviral.
3. O primeiro objetivo da terapia antirretroviral é tornar sua carga viral indetectável.
4. Evite transmitir o HIV e contaminar-se novamente com HIV ou outra DST.
5. Se você é fumante, peça ajuda para parar. Fumar contribui para diversas doenças que afetam indivíduos com e sem HIV.
6. Suspender o uso dos antirretrovirais sem orientação médica pode ser perigoso. Se estiver sofrendo com efeitos colaterais, como náuseas e diarreia, converse com seu médico o quanto antes, mas não pare de tomar os remédios por conta própria.
7. Faça exames para outras DSTs, incluindo sífilis, gonorreia, HPV, Chlamydia trachomatis Trichomona vaginalis; e aprenda sobre seus sinais e sintomas. Indivíduos sexualmente ativos, especialmente aqueles(as) com múltiplos parceiros(as), devem fazer testes de DSTs regularmente.
8. Converse com seu médico sobre qualquer outro medicamento, vitaminas, suplementos de ervas ou dietéticos que esteja tomando; e peça instruções sobre continuar e interromper o uso dos mesmos.
9. Depressão pode ser um problema médico sério — e não é sinal de fraqueza. Converse com seu médico sobre antidepressivos e psicoterapia.
10. Avise seu médico sobre qualquer sintoma ou problema médico que você tenha, incluindo febre, sudorese noturna, perda de peso, dores de cabeça, mudanças na visão, feridas bocais, dificuldade em engolir, sintomas respiratórios, diarreia, erupções cutâneas ou mudanças nas funções mentais.
11. Mulheres devem discutir com seu infectologista sobre seus planos de gravidez. Avise seu médico imediatamente se você ficar grávida.
12. Cumpra todos os exames e consultas médicas recomendadas pelo seu infectologista.
13. O uso de drogas ilegais ou uso excessivo de álcool podem interferir com o tratamento antirretroviral. Converse com seu médico sobre o uso de drogas.
14. Faça exames de Hepatites e informe-se com seu médico sobre a vacinação para Hepatites A e B. Faça tratamento para Hepatites C, se necessário.
15. Tome todos os seus antirretrovirais regularmente, seguindo exatamente suas instruções.
16. Seja adepto da vida saudável para seu coração, incluindo exercícios, dieta, não fumar e mantenha seus níveis de colesterol e triglicérides saudáveis.
17. Antes de começar a tomar os antirretrovirais, faça um exame de resistência do seu HIV, independentemente da necessidade de começar o tratamento imediatamente ou não. Repita o exame novamente antes de começar o tratamento.
18. Faça teste para câncer cervical, de acordo com o que seu médico recomendar.
19. Quando começar o tratamento antirretroviral, lembre-se de tomar todos os medicamentos do coquetel.
20. Faça um exame de carga viral regularmente, mesmo que ainda não tenha começado o tratamento antirretroviral.
21. Converse com seu médico sobre vacinação para HPV, influenza, pneumococo, tétano e varicela.
22. Mantenha seus ossos fortes com academia, exposição saudável ao sol, uma dieta rica em vitamina D e cálcio e sem cigarro.
23. Converse sobre fatores de risco com seu médico e faça um exame para doenças de rim.
24. Faça exames para câncer regularmente. Alguns cânceres — incluindo aqueles não relacionados ao HIV — são mais comuns em soropositivos do que na população em geral.
25. Pelo menos uma vez por ano, faça exames de glicemia para verificar se você tem pré-diabetes ou diabetes.





ACESSE AQUI:
Fonte original: http://www.thebody.com/content/64661/25-things-you-need-to-do-if-you-have-hiv.html?tw

sábado, 5 de novembro de 2011

Nota técnica

Nota técnica nº 305/2011 DST-AIDS E HEPATITES VIRAIS/SVS/MS
Assunto: Esclarecimentos sobre o suposto desvio de qualidade de lotes do medicamento Lamivudina 10mg/ml solução oral, fabricados pela empresa IQUEGO
Observação: o atual arquivo foi republicado em virtude de modificações no seu teor, tendo sido originalmente inserido em 28.10.11.
Clique Aqui


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Diminui taxa de crianças menores de 5 anos com aids em dez anos

O número de casos de aids em crianças de até 5 anos de idade tem caído no Brasil desde 2000. A queda não ocorreu de maneira igual em todas as partes do país. Enquanto, a taxa de incidência da doença entre as crianças reduziu no Sudeste na última década, cresceu no Norte e Nordeste. É o que mostra o Saúde Brasil, publicação anual do Ministério da Saúde que traz dados sobre a saúde do brasileiro.

No Brasil, a prevalência da aids nos menores de 5 anos passou de 5,4 casos para três casos por 100 mil habitantes, de 2000 para 2009. Na Região Sudeste, a redução foi de 8,2 para 2,8 casos no mesmo período. No Norte, o movimento foi inverso do nacional, subindo de 1,9 para quatro casos por grupo de 100 mil habitante. No Nordeste, a taxa cresceu de 1,4 para 2,3.

Nessa faixa etária, a maioria dos casos de contaminação ocorre de mãe para filho durante a gravidez, a chamada transmissão vertical. O próprio Ministério da Saúde conclui, na publicação, que a oferta de pré-natal de qualidade, com o teste de HIV nas gestantes, evitaria muitos casos infantis das doenças. ´Como o diagnóstico da infecção pelo HIV, no início da gestação, possibilita o efetivo controle da infecção materna e a consequente diminuição da transmissão vertical, o teste anti-HIV deve ser sempre oferecido, com aconselhamento pré e pós-teste, para todas as gestantes, na primeira consulta do pré-natal, independentemente de sua aparente situação de risco´, diz o documento.

A meta do Brasil é reduzir a transmissão vertical de 6,8%, taxa verificada em 2004, para menos de 2% até 2015. Em mais da metade dos casos, a infecção acontece durante o parto. De 2000 a 2009, foram identificadas 54.218 gestantes soropositivas no país, sendo que 75,6% viviam no Sul e Sudeste.


Fonte: Agência Brasil