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terça-feira, 24 de agosto de 2010

27ª Vigília pelos mortos de Aids - Luzes Pela Vida!

1º Momento:

Realizamos a 27ª Vigília pelos mortos de Aids no sábado dia 16 de maio de 2010 na Paróquia do Pérpetuo Socorro, em Santa Maria. Escolhemos esta Paróquia, pois foi onde iniciaram os trabalhos da Pastoral da Aids em 13 de novembro de 2004. Estiveram presentes umas 60 pessoas durante a Celebração.

O tema deste ano foi Luzes Pela Vida:
Lembrar as pessoas que faleceram com Aids, Fortalecer quem atua no cuidado e promover os Direitos Humanos.

Ir. Adelina fez algumas considerações sobre a Epidemia da Aids no mundo e sua crescente evolução. Pe. César encerrou a Homilia falando um pouco sobre as pessoas que morreram sem achar a cura da doença e se solidarizando com os infectados pelo HIV e seus familiares.







2º Momento:

Ir. Adelina também organizou a Vigília em sua Comunidade Nossa Senhora do Trabalho, pertencente à Paróquia do Perpétuo Socorro, no dia 16 de maio de 2010.






Foi um momento muito intenso, pois alguns dos participantes perderam parentes vitimados pelo HIV/AIDS e outros convivem com esta epidemia em suas casas.






Fonte: Ir. Adelina Isotton

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

25 ANOS DE MARTÍRIO DA IRMÃ ADELAIDE MOLINARI (FILHA DO AMOR DIVINO)



" FELIZES OS PÉS DOS QUE ANUNCIAM A PAZ!"

Ir. Adelina (Pastoral da Aids) e Maristela (Pastoral da Saúde)

Após ter apresentado o martírio de Ir. Dorothi, no dia da "33ª Romaria da Terra", Ir. Cecília Melita Burg, fez-me o convite para integrar a Peregrinação do martírio de Ir. Adelaide Molinari, no Pará, onde se encontram seus restos mortais na cidade de Curianópolis. Consultei o Conselho Provincial, este deu-me parecer favorável.
No dia 05 de abril, tivemos a Celebração Eucarística de envio, as orientações para a viagem, estadia e volta em Cerro Largo. No dia 06 às 07 horas partimos cantando: "TEU SANGUE DE MÁRTIR QUE BANHOU O CHÃO"...
Nos três dias e duas noites de viagem, houve muita Oração, animação e partilha de vida fraterna e da Missão. Formamos uma verdadeira família. Visitamos 4 Comunidades das Filhas do Amor Divino: em Curianópolis, Eladorado dos Carajás, Parauapeba e Rio Maria. Nesta última visitamos o local do assassinato de 19 agricultores Sem Terra.






Curianópolis












Eldorado dos Carajás













Parauapeba












Rio Maria






As Irmãs de lá são verdadeiras heroínas, junto ao povo simples e sofrido. Visitamos também a Mina de Cobre na Serra do Sossego, explorado pela Vale do Rio Doce, em Eldorado do Carajás, lugar do assassinato de Ir. Adelaide.
No dia 10 aconteceu uma Sessão na Câmara de Vereadores, em homenagem a Irmã Adelaide e das primeiras companheiras. A noite fizemos uma caminhada de 30 quilômetros, inaugurando a Avenida que levava o nome de CURIO e passou a chamar-se Avenida Ir. Adelaide Molinari.

Câmara de Vereadores de Eldorado dos Carajás

Fizemos duas paradas, uma na 1ª casa simples e pobre que as irmãs moraram durante um tempo, para realizar a Missão. A 2ª na Rodoviária onde Ir. Adelaide foi assassinada a 25 anos. Ao saber da notícia o Papa João Paulo II a declarou "MÁRTIR DA JUSTIÇA"!
Ir. Adelaide está sepultada ao lado da Matriz em Curianópolis. O Povo do Pará não celebra a morte de Ir. Adelaide, mas a vida.


Túmulo de Ir. Adelaide em Curianópolis

                                       
Ir. Adelina no túmulo de Ir. Adelaide

A partir da História de Ir. Adelaide, a Igreja Católica em Eldorado dos Carajás trabalha em favor do necessitado. O vereador Damião Vieira da Silveira disse: a partir desse exemplo continuamos a defender  compromisso com o próximo. Ela vive no nosso coração. O povo afirma: Ir. Adelaide morreu assassinada. mas viveu na Ressurreição.
Considerações finais:
1. A fé vibrante do povo; Acolhida e solidariedade do povo e das Irmãs; Comunidades vibrantes nas Celebrações;
2. Participação e envolvimento dos jovens na vivência comunitária;
3. Número de pessoas comprometidas com a população excluída;
4. Após 25 anos, Deus se revela na pequenez de uma filha que deixou marcas profundas no coração do povo. O povo nos ensina e nos desacomoda;
5. A viagem trouxe um incentivo para o crescimento da fé.

Fonte: Ir. Adelina Isotton - Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria



Pastoral da Aids na 33ª Romaria da Terra em Santa Maria!



    

Ir. Adelina, na 33ª Romaria da Terra, em Santa Maria. Momento de descontração após ter interpretado, em um dos momentos dos Mártires, a irmã Dorothi Stang (Dayton7 de junho de 1931 — Anapu, 12 de fevereiro de 2005) que foi uma religiosa norte-americana naturalizada brasileira. Pertencia às Irmãs de Nossa Senhora de Namur, congregação religiosa fundada em 1804 por Santa Julie Billiart (1751-1816) e Françoise Blin de Bourdon (1756-1838). Esta congregação católica internacional reúne mais de duas mil mulheres que realizam trabalho pastoral nos cinco continentes.
Irmã Dorothy estava presente na Amazônia desde a década de setenta junto aos trabalhadores rurais da Região do Xingu. Sua atividade pastoral e missionária buscava a geração de emprego e renda com projetos de reflorestamento em áreas degradadas, junto aos trabalhadores rurais da área da rodovia Transamazônica. Seu trabalho focava-se também na minimização dos conflitos fundiários na região.
Atuou ativamente nos movimentos sociais no Pará. A sua participação em projetos de desenvolvimento sustentável ultrapassou as fronteiras da pequena Vila de Sucupira, no município de Anapu, no Estado do Pará, a 500 quilômetros de Belém do Pará, ganhando reconhecimento nacional e internacional.
A religiosa participava da Comissão Pastoral da Terra (CPT) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) desde a sua fundação e acompanhou com determinação e solidariedade a vida e a luta dos trabalhadores do campo, sobretudo na região da Transamazônica, noPará. Defensora de uma reforma agrária justa e conseqüente, Irmã Dorothy mantinha intensa agenda de diálogo com lideranças camponesas, políticas e religiosas, na busca de soluções duradouras para os conflitos relacionados à posse e à exploração da terra naRegião Amazônica.
A Irmã Dorothy Stang foi assassinada, com seis tiros, um na cabeça e cinco ao redor do corpo, aos 73 anos de idade, no dia 12 de fevereirode 2005, às sete horas e trinta minutos da manhã, em uma estrada de terra de difícil acesso, à 53 quilômetros da sede do município deAnapu, no Estado do ParáBrasil.
Segundo uma testemunha, antes de receber os disparos que lhe ceifaram a vida, ao ser indagada se estava armada, Ir. Dorothy afirmou «eis a minha arma!» e mostrou a Bíblia. Leu ainda alguns trechos deste livro para aquele que logo em seguida lhe balearia.
Fonte: Wikipédia, a Enciclopédia Livre



Cerca de cinco mil pessoas participaram da 33ª edição da Romaria da Terra, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, na terça-feira (16/2). Sob o lema "Quilombos:Terra, Trabalho e Inclusão", a romaria deste ano enfocou o lançamento de uma agenda de mobilização pela titulação dos territórios quilombolas.
Os romeiros vindos de várias cidades gaúchas se reuniram em um seminário. Antes de partirem para a procissão, os integrantes dos grupos discutiram sobre o tema da romaria. Durante o trajeto de dois quilômetros foram realizadas quatro paradas para reflexão.
Representantes de comunidades de quilombolas de todo o estado do Rio Grande do Sul estiveram presentes na romaria para denunciar o descaso nas esferas municipal, estadual e federal quanto à implementação de políticas públicas e à titulação de seus territórios. Eles também protestaram contra contra a ofensiva encabeçada por partidos da direita que pretende anular o Decreto 4487/2003 - por meio do qual é reconhecida uma comunidade quilombola.
Das 184 comunidades existentes no Rio Grande do Sul, somente seis estão em processo de regularização. A demora tem acirrado os conflitos e muitas lideranças quilombolas são ameaçadas de morte, presas, perseguidas e assassinadas.
Fonte: MST - Movimento dos Trabalhadores Sem Terra do Brasil