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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Pastoral da Aids na 33ª Romaria da Terra em Santa Maria!



    

Ir. Adelina, na 33ª Romaria da Terra, em Santa Maria. Momento de descontração após ter interpretado, em um dos momentos dos Mártires, a irmã Dorothi Stang (Dayton7 de junho de 1931 — Anapu, 12 de fevereiro de 2005) que foi uma religiosa norte-americana naturalizada brasileira. Pertencia às Irmãs de Nossa Senhora de Namur, congregação religiosa fundada em 1804 por Santa Julie Billiart (1751-1816) e Françoise Blin de Bourdon (1756-1838). Esta congregação católica internacional reúne mais de duas mil mulheres que realizam trabalho pastoral nos cinco continentes.
Irmã Dorothy estava presente na Amazônia desde a década de setenta junto aos trabalhadores rurais da Região do Xingu. Sua atividade pastoral e missionária buscava a geração de emprego e renda com projetos de reflorestamento em áreas degradadas, junto aos trabalhadores rurais da área da rodovia Transamazônica. Seu trabalho focava-se também na minimização dos conflitos fundiários na região.
Atuou ativamente nos movimentos sociais no Pará. A sua participação em projetos de desenvolvimento sustentável ultrapassou as fronteiras da pequena Vila de Sucupira, no município de Anapu, no Estado do Pará, a 500 quilômetros de Belém do Pará, ganhando reconhecimento nacional e internacional.
A religiosa participava da Comissão Pastoral da Terra (CPT) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) desde a sua fundação e acompanhou com determinação e solidariedade a vida e a luta dos trabalhadores do campo, sobretudo na região da Transamazônica, noPará. Defensora de uma reforma agrária justa e conseqüente, Irmã Dorothy mantinha intensa agenda de diálogo com lideranças camponesas, políticas e religiosas, na busca de soluções duradouras para os conflitos relacionados à posse e à exploração da terra naRegião Amazônica.
A Irmã Dorothy Stang foi assassinada, com seis tiros, um na cabeça e cinco ao redor do corpo, aos 73 anos de idade, no dia 12 de fevereirode 2005, às sete horas e trinta minutos da manhã, em uma estrada de terra de difícil acesso, à 53 quilômetros da sede do município deAnapu, no Estado do ParáBrasil.
Segundo uma testemunha, antes de receber os disparos que lhe ceifaram a vida, ao ser indagada se estava armada, Ir. Dorothy afirmou «eis a minha arma!» e mostrou a Bíblia. Leu ainda alguns trechos deste livro para aquele que logo em seguida lhe balearia.
Fonte: Wikipédia, a Enciclopédia Livre



Cerca de cinco mil pessoas participaram da 33ª edição da Romaria da Terra, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, na terça-feira (16/2). Sob o lema "Quilombos:Terra, Trabalho e Inclusão", a romaria deste ano enfocou o lançamento de uma agenda de mobilização pela titulação dos territórios quilombolas.
Os romeiros vindos de várias cidades gaúchas se reuniram em um seminário. Antes de partirem para a procissão, os integrantes dos grupos discutiram sobre o tema da romaria. Durante o trajeto de dois quilômetros foram realizadas quatro paradas para reflexão.
Representantes de comunidades de quilombolas de todo o estado do Rio Grande do Sul estiveram presentes na romaria para denunciar o descaso nas esferas municipal, estadual e federal quanto à implementação de políticas públicas e à titulação de seus territórios. Eles também protestaram contra contra a ofensiva encabeçada por partidos da direita que pretende anular o Decreto 4487/2003 - por meio do qual é reconhecida uma comunidade quilombola.
Das 184 comunidades existentes no Rio Grande do Sul, somente seis estão em processo de regularização. A demora tem acirrado os conflitos e muitas lideranças quilombolas são ameaçadas de morte, presas, perseguidas e assassinadas.
Fonte: MST - Movimento dos Trabalhadores Sem Terra do Brasil


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