Ir. Adelina, na 33ª Romaria da Terra, em Santa Maria. Momento de descontração após ter interpretado, em um dos momentos dos Mártires, a irmã Dorothi Stang (Dayton, 7 de junho de 1931 — Anapu, 12 de fevereiro de 2005) que foi uma religiosa norte-americana naturalizada brasileira. Pertencia às Irmãs de Nossa Senhora de Namur, congregação religiosa fundada em 1804 por Santa Julie Billiart (1751-1816) e Françoise Blin de Bourdon (1756-1838). Esta congregação católica internacional reúne mais de duas mil mulheres que realizam trabalho pastoral nos cinco continentes.
Irmã Dorothy estava presente na Amazônia desde a década de setenta junto aos trabalhadores rurais da Região do Xingu. Sua atividade pastoral e missionária buscava a geração de emprego e renda com projetos de reflorestamento em áreas degradadas, junto aos trabalhadores rurais da área da rodovia Transamazônica. Seu trabalho focava-se também na minimização dos conflitos fundiários na região.
Atuou ativamente nos movimentos sociais no Pará. A sua participação em projetos de desenvolvimento sustentável ultrapassou as fronteiras da pequena Vila de Sucupira, no município de Anapu, no Estado do Pará, a 500 quilômetros de Belém do Pará, ganhando reconhecimento nacional e internacional.
A religiosa participava da Comissão Pastoral da Terra (CPT) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) desde a sua fundação e acompanhou com determinação e solidariedade a vida e a luta dos trabalhadores do campo, sobretudo na região da Transamazônica, noPará. Defensora de uma reforma agrária justa e conseqüente, Irmã Dorothy mantinha intensa agenda de diálogo com lideranças camponesas, políticas e religiosas, na busca de soluções duradouras para os conflitos relacionados à posse e à exploração da terra naRegião Amazônica.
A Irmã Dorothy Stang foi assassinada, com seis tiros, um na cabeça e cinco ao redor do corpo, aos 73 anos de idade, no dia 12 de fevereirode 2005, às sete horas e trinta minutos da manhã, em uma estrada de terra de difícil acesso, à 53 quilômetros da sede do município deAnapu, no Estado do Pará, Brasil.
Segundo uma testemunha, antes de receber os disparos que lhe ceifaram a vida, ao ser indagada se estava armada, Ir. Dorothy afirmou «eis a minha arma!» e mostrou a Bíblia. Leu ainda alguns trechos deste livro para aquele que logo em seguida lhe balearia.
Fonte: Wikipédia, a Enciclopédia Livre
Cerca de cinco mil pessoas participaram da 33ª edição da Romaria da Terra, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, na terça-feira (16/2). Sob o lema "Quilombos:Terra, Trabalho e Inclusão", a romaria deste ano enfocou o lançamento de uma agenda de mobilização pela titulação dos territórios quilombolas.
Os romeiros vindos de várias cidades gaúchas se reuniram em um seminário. Antes de partirem para a procissão, os integrantes dos grupos discutiram sobre o tema da romaria. Durante o trajeto de dois quilômetros foram realizadas quatro paradas para reflexão.
Representantes de comunidades de quilombolas de todo o estado do Rio Grande do Sul estiveram presentes na romaria para denunciar o descaso nas esferas municipal, estadual e federal quanto à implementação de políticas públicas e à titulação de seus territórios. Eles também protestaram contra contra a ofensiva encabeçada por partidos da direita que pretende anular o Decreto 4487/2003 - por meio do qual é reconhecida uma comunidade quilombola.
Das 184 comunidades existentes no Rio Grande do Sul, somente seis estão em processo de regularização. A demora tem acirrado os conflitos e muitas lideranças quilombolas são ameaçadas de morte, presas, perseguidas e assassinadas.
Fonte: MST - Movimento dos Trabalhadores Sem Terra do Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário